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segunda-feira, 7 de maio de 2012

                      Chapada Diamantina Lençóis/BA


O relatório foi organizado a partir  de uma excursão , com o destino a cidade de Lençóis/ba , na linda chapada diamantina ,cuja a  finalidade  de adquirir conhecimentos sobre a disciplina  biogeografia em aula de campo. Percorremos uma distância aproximadamente de 572km, saindo da polis de Lagarto/se.
Ao aproxima da cidades , percebemos diversas imagens fantástica de grande rochas e chapadas enormes. A criação e ocupação das cidades e vilas da Chapada Diamantina é fruto direto da exploraçào do diamante. Antes da descoberta desta pedra preciosa a região era vagamente povoada e ainda comandada pelo índios Maracás, que respondiam com violência à chegada de estranhos. A agropecuária praticada nas grandes fazendas era a atividade econômica principal.
Em 1710, com a descoberta de ouro no sul da Chapada (próximo ao rio de Contas Pequeno) e a consequente chegada de bandeirantes e exploradores vindos de outros pólos mineradores, começou a colonização da região.
Não se sabe ao certo quando o diamante foi encontrado pela primeira vez na Chapada Diamantina. Com as tentativas do governo português de controlar e até impedir a exploração de pedras preciosas no Brasil para evitar a queda de preços no mercado internacional e garantir o pagamento do quinto, certamente essa atividade certamente já existia antes das explorações regulamentadas.
Em 1844, com o anúncio da descoberta de diamantes muito valiosos próximo ao rio Mucugê, começou a corrida pela pedra na região. Garimpeiros vindos do Arraial do Tijuco (hoje Diamantina) e locais já em crise devido ao fim do ciclo do ouro puxaram a população itinerante que explorava o Brasil atrás de riquezas. Comerciantes, colonos (responsáveis pelas plantaçòes), jesuítas, contrabandistas e estrangeiros se espalhavam em vilas marcadas pela falta de leis e autoridades oficiais.
É importante destacar também a exploraçào do carbonato na Chapada Diamantina. Inicialmente desprezado pelos garimpeiros, a partir de 1871 foi disputado a altos preços pelos países europeus, interessados em elementos resistentes para as máquinas e construções que alavancavam a Revolução Industrial.
O esgotamento parcial das jazidas de diamante foi agravada pela descoberta de novas fontes no sul da África, iniciando um longo período de recessão e pobreza. As atividades agropecuárias voltaram a ser a principal fonte de renda e emprego da região, ao mesmo tempo que favoreciam a concentração de poder e dinheiro pelos grandes coronéis.
A 1.120 metros de altitude, o morro do Pai Inácio descortina a mais bela vista panorâmica da Chapada. São 360 graus de paisagem de tirar o fôlego, ainda mais ao pôr do sol. Uma subida íngreme de 300 metros - que já descortina cenários fantásticos -, vencida em vinte minutos, leva ao topo do cartão-postal, que fica na cidade de Palmeiras, a 22 quilômetros do centro de Lençóis. Impossível não se sentir em paz em meio ao silêncio, ao vento e ao visual, contornado por imensas formações rochosas.
 A Lapa Doce faz parte de um complexo de cavernas calcáreas e está no município de Iraquara. A entrada é feita através de uma dolina (depressão externa formada por erosão de material calcáreo). A visitação é permitada com grupos de no máximo 12 pessoas, acompanhadas sempre por guia. Na gruta da Lapa Doce são encontradas formações de rara beleza, inclusive o efeito sobre um espeleotema (formação de caverna) provocado pelo desmatamento na superfície, que permite a entrada de água com argila. O resultado são tons avermelhados em contraste com o branco da calcita.

REFERENCIA














  

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