A TECNOLOGIA DO COMPUTADOR COMO AUXILIAR NO PROCESSO
Rosiana Aparecida de Assis Vincenzi
1; Henrique O. Silva2
1- Aluna do Curso de Especialização em PROEJA - Turma 3, Professora de Química no Colégio Estadual Pe.
Sigismundo da cidade de Quedas do Iguaçu - PR E-mail:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus de Pato Branco.Via do Conhecimento, Km1, Pato Branco – PR,
CEP 85503390.
raavincenzi@hotmail.com; 2 - Professor Doutor da
Resumo
tecnologia computacional como forma de promoção do ensino e estimulador da
aprendizagem e como isso se torna cada vez mais presente no dia-a-dia da sala
de aula. Procura abordar a história da tecnologia desde a escrita na época de
Platão até os dias atuais com a digitalização e a internet e como isso pode
beneficiar ou não o aluno na escola.
- Este artigo busca fazer um breve histórico a respeito do uso da
Palavras-Chave:
Tecnologia.
Conhecimento. Informática. Educação. Cultura. Ciência e
THE TECHNOLOGY OF THE COMPUTER AS AUXILIARY IN TEACHINGLEARNING
PROCESS
Abstract -
technology as a means of promoting education and stimulating learning and how it
becomes ever more present in day-to-day classroom. Seeks to address the history
of technology from the writing at the time of Plato until the present day with the
digitization and the Internet and how it can benefit or not the student in school.
This paper aims to make a brief history regarding the use of computer
Key words:
Knowledge. Informatics. Education. Culture. Science and Technology.
1. INTRODUÇÃO
Este estudo analisa os meios de interação dos
ambientes de realidade virtual, como Second Life,
Moodle e a própria Web como fonte de pesquisa
aos estudantes do ensino fundamental de escola
pública Estadual no município de Espigão Alto do
Iguaçu, Paraná com o objetivo de analisar o impacto
causado pelo uso do computador e da internet no
processo de comunicação e aprendizado. A
necessidade de se medir a capacidade dos alunos
em interagir com a informatização requer um estudo
mais aprofundado sobre o uso do computador nas
escolas e o papel do profissional da educação para
a promoção da aprendizagem do aluno nesta
interação homem-máquina.
A proposta baseia-se em estudos já realizados
experimentalmente denotando que o uso do
computador, defendido por alguns autores, têm tido
relevância significativa no processo ensinoaprendizagem
e que o uso da internet propicia uma
maior interação entre o conhecimento e a
aprendizagem.
Autores divergem quanto ao seu uso. Alguns
argumentam que a internet e o computador por si
não farão diferença se o profissional que
acompanha o aluno não tiver claro seus objetivos na
aplicação desse recurso.Nem sempre o uso do
computador é benéfico para o aumento da
compreensão de determinados conceitos sendo
estes, arraigados no aluno com ou sem o uso da
tecnologia.
Como a comunicação é inerente ao ser humano que
a possui como sua característica básica, devemos
levar em consideração que o computador e a
internet têm propiciado a interação em tempo real
de diversas pessoas com diversas culturas em
frações de segundo e que esse tipo de
comunicação tem se difundido entre os jovens.
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Mesmo nos locais mais distantes os computadores
têm proporcionado aos seus usuários meios de
interação com a informação. Segundo Teixeira
(2002):
Ao longo de toda a sua existência a humanidade
sempre desenvolveu mecanismos que possibilitam
o acesso e a troca de informações, e a cada novo
mecanismo criado, abrem-se novas perspectivas
novas possibilidades, novos desafios, novos
desafios que provocam o aperfeiçoamento das
tecnologias da informação.
Tecnologia digital é aquela que compreende a
figuração por zeros e uns como sendo o ponto base
para a produção da imagem no computador. É mais
precisa e, com maior rapidez consegue fazer a
leitura da imagem e da informação a fim de
proporcionar ao usuário maiores contextos
informativos.
Digital significa representar ou executar
procedimentos matemáticos ou lógicos em passos
que correspondem a operações simbólicas de um
cálculo. Um computador digital opera em passos de
forma a representar à lógica ou que computam por
meio de um código formal. Os símbolos da lógica ou
de cálculo aritmético são discretamente diferentes
uns dos outros, por isso os computadores digitais
requerem circuitos que possuem estados discretos
diferentes uns dos outros que podem ser
selecionados em grande velocidade
(NEGROPONTE, 1995, citado apud TEIXEIRA).
Olhar para a ciência com seus olhos sobre o
conhecimento é observar diferentes modos de
produção do saber e diferentes formas de promovêlo
(ScHUCH, 2000). O sistema de relações que o
ser humano estabelece com o conhecimento causa
perturbações em seu conhecimento antigo e
provoca novas formas de saber.
Ao longo da História da Humanidade nota-se a
busca incessante por diversos modelos aplicados à
aquisição e apreensão do conhecimento. No
entanto, nenhum modelo provocou tanta
perturbação no sistema cognitivo do ser humano
quanto às tecnologias digitais atuais, que as formas
habituais de interação porque se cria a cada dia, a
cada instante e provocam o surgimento de
inovações que transformam o tempo e o espaço
cotidiano.
Pode-se, então, definir tecnologia como tudo o que
ajuda o ser humano a realizar suas tarefas com
mais agilidade. Desde Platão e Aristóteles que a
forma de conhecimento se figura de diversas formas
de linguagem, figurando naquela época como a
escrita; com contraste com o mundo atual onde
figuram a televisão, o rádio, o jornal escrito, e os
computadores.
Desse modo, vemos cada vez mais a inserção do
computador como meio de transformação
educacional que figura entre as vedetes do
momento nas escolas do país, com o total apoio dos
governantes.
Alguns autores discutem a idéia clara de que os
computadores são um meio muito rápido e fáceis.
Morin (citado apud por AXT) diz que:
a sociedade somos cada um de nós, uma pequena
parte de um todo e o todo está dentro de cada um
e a ciência,a arte, a educação, a tecnologia, por
serem produtos da sociedade influenciam, afetam
e são afetados por ela.
Nunca se pensou que a rede de computadores, a
internet, fosse capaz de alcançar um nível tão alto
de disseminação e evolução quanto o que se vê nos
dias atuais, o que facilita a comunicação entre as
pessoas.
Nesse contexto, faz-se necessário observar o limiar
da cultura tecnológica e sua história no mundo, pois
o surgimento da escrita separou os letrados dos
iletrados e sua difusão através de jornais também
separa as classes sociais e provocando uma
distorção dos aspectos qualitativos e quantitativos
sobre o uso das inovações tecnológicas.
Falar de tecnologia e educação é muito difícil
quando se percebe um limiar entre o uso
indiscriminado da tecnologia e a faceta
discriminatória da educação como um todo. Aqui
cabe lembrar que a educação é vista, no Brasil,
como uma das formas que mais promove a
exclusão e, portanto, discrimina e relega a um grupo
bastante grande de pessoas o acesso irrestrito ao
saber. Assim, espera-se que essas tecnologias
venham contribuir para que essa realidade torne-se
distante e que uma nova sociedade se construa, a
sociedade da informação sem restrições e com
abrangência ampla.
No início de sua criação, pensou-se que a rede de
computadores fosse afastar as pessoas e a
sociedade tal qual era seria completamente
modificada em modo de ser já que as pessoas
ficariam completamente isoladas umas das outras,
uma vez que não haveria mais a necessidade de
contato físico ou telefônico para se comunicar
(MATTAR; VALENTE , 2007).
No entanto, o que se percebe é que a tecnologia
digital proporcionou uma maior interação homemhomem
e homem-conhecimento do que se pensou,
afinal, ele possibilita ao usuário um número maior
de interação entre as pessoas. Se em uma visita
alguém consegue conversar com duas ou três
pessoas, através do computador se fala ao mesmo
tempo com pessoas de diversos países, diversas
culturas e com mais de três ou quatro pessoas ao
mesmo tempo. Assim, o conhecimento torna-se
mais amplo e mais interessante já que uma pessoa
pode saber da cultura e de outras pessoas que
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estão conectadas ao computador sem sair de casa.
O meio de comunicação de massa que mais se
difundiu nos últimos anos foi a televisão que busca
o repasse de informação sem a preocupação com a
integralidade da situação e promove mais
entretenimento do que propriamente a informação
adequada para as pessoas que estão a sua frente.
Assim, a única forma de interação entre o usuário e
a televisão é o controle remoto que a faz somente
mudar de canal, tornado-o um agente passivo da
informação. Já os canais informatizados, como o
computador e a internet fazem com que o usuário
troque não somente de canal, mas, também, de
informação, o que o torna um agente pró-ativo
desta. Logo, o conhecimento chega mais rápido e
mais preciso, podendo o usuário optar por essa ou
por aquela informação, que seja mais ou menos
adequada a ele.
Visando a melhoria na qualidade na educação, o
governo tem aplicado recursos informatizados nas
escolas com o objetivo de promover o uso da
tecnologia para aqueles que, de alguma forma, não
a possuem em casa proporcionado o acesso dos
alunos à rede de informação para pesquisas e
aquisição de maior conhecimento, pois de uma
forma ou de outra, a difusão da informação se faz
em cibercafés, bibliotecas públicas, tele centros,
quiosques, etc. Então se faz mister que o governo
invista em tecnologia na educação e promova a
cooperatividade em rede para melhorar a qualidade
nas escolas e também para proporcionar aos alunos
a interatividade e facilitar o acesso à informação.
Segundo Teixeira (2002),
...há uma necessidade inerente de se repensar o
processo de exclusão social através de uma
tecnologia da informação como é o caso da
internet para descaracterizar a discriminação no
acesso ao saber escolar.
Nesse contexto é necessário repensar a educação
enquanto tecnologia da informação para que mais
indivíduos possam ter a possibilidade de acesso ao
conhecimento.
É claro que o computador e a internet, por si só, não
garantem que haverá menos seletividade no mundo
da informação, porém, haverá mais igualdade na
distribuição do conhecimento e no acesso a ele,
uma vez que a rede de computadores ligados à
internet promove a interação do ser com o mundo
sem restrições.
O cuidado que se deve ter nesse momento é para
que o acesso ao conhecimento seja irrestrito, uma
vez que pode surgir uma nova forma de dominação
do homem pelo homem, que é a dominação pelo
acesso e manipulação do conhecimento. Nota-se,
no entanto, que os avanços científico-tecnológico
que estamos vivenciando no momento não têm
revertido na melhoria da qualidade de vida de
grande parte da humanidade e suas aplicações
ainda permanecem restritas a um grupo pequeno e
tem contribuído para o aumento do acirrado
desequilíbrio social e regional, e para a degradação
ambiental.
Segundo AXT (2000) é um equívoco pensar as
relações entre ciência-tecnologia e desenvolvimento
do bem-estar social, pois acabaremos por esbarrar
em uma condição utópica de enxergar as
tecnologias tal qual aparecem no momento social
vigente.
Busca-se, então, um meio termo para se diminuir
em parte essa desigualdade, aplicando métodos de
uso coletivo dentro da escola do computador e da
internet como formas de interação com o
conhecimento sistematizado. Não se pretende aqui
dizer que o uso do computador vai salvar a todos e
provocar uma reviravolta nas questões e âmbito
social, mas, sim, pretende-se mostrar que o uso das
tecnologias computacionais pode mudar a realidade
de muitas pessoas que não têm acesso irrestrito
aos meios de informação de alta velocidade.
Deve-se considerar ainda que o uso do computador
deva ser dosado com o conhecimento, pois ele por
si só, no contexto educacional não se basta,
necessita de um meio de difusão que se situa no
profissional que se coloca a disposição de contribuir
para que esse uso seja propagado e que o uso de
software seja adequado ao programa a que se
destina. Sendo conveniente o seu uso moderado e
de cunho científico para inserir o aluno na pesquisa
séria e de possibilidades reais de aprendizagem
conceitual, não se podendo ater a fatos de natureza
não científica nos moldes da tecnologia em
educação.
A escola como meio de propagação do saber não
pode simplesmente virar as costas às tecnologias
que batem a sua porta, é necessário a aquisição de
um postura que possa inserir a escola e os seus nas
diversas formas de tecnologias para que o diálogo
entre o mundo de desenvolvido e o em
desenvolvimento possam ter oportunidades iguais
de acesso ao conhecimento.
Falar em tecnologia na educação significa dizer que
mesmo com a defasagem intelectual e conceitual
das diversas formas de produção do saber, a escola
pode e deve caminhar para a diminuição dessa
desigualdade e dessa distância entre as diversas
culturas do mundo. Pensar um mundo informatizado
é pensar em um povo que busca incessantemente o
saber e se mostra como um povo que sabe criar e
recriar sua própria realidade a partir do
conhecimento de outras culturas. O saber
transforma o indivíduo e produz nele novas formas
de saber e conhecer.
O fato de alguém conseguir navegar na internet em
busca de novidades faz com que ele entre em
contato com novas formas de conceber o
conhecimento e isso enriquece sua bagagem
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cultural e científica promovendo a necessidade de
conhecer mais e saber mais. Isso, para a educação
é um salto alto, pois o ambiente virtual leva a
questionamentos e proposições jamais visto antes.
Experiências em sala de aula têm demonstrado que
o uso do computador, desde que o profissional que
está à frente da turma também tenha o domínio da
tecnologia tem promovido muitos ganhos em termos
de aquisição qualitativa do conhecimento e sua
manipulação tem se tornado mais fácil. É inegável
que muitos autores ainda vêem com cautela o uso
das tecnologias de informação para promover a
difusão do conhecimento dentro das escolas
estaduais com o apoio integral dos governos
federais e estaduais.
A incorporação de novas tecnologias da informação
e comunicação na educação traz alguns benefícios
tanto para os alunos quanto para os professores
que segundo Beiler et al (2001) são:
a colaboração e a construção conjunta, a atividade
criativa, a exploração da informação, promovendo
a aprendizagem por descoberta, um novo perfil de
aluno, que constrói ativamente sua aprendizagem,
a possibilidade de manter a individualidade,
através de ferramentas que levem em conta que os
alunos possuem características individuais.
Cabe lembrar que o mais atrativo e eficiente
programa informatizado pode não ter nenhuma
eficácia caso se esqueça de embasar teoricamente
o que se pretende construir como conhecimento.
Ainda se reportando a Beiler et al (2001), a
utilização dos computadores pelos alunos em
duplas ou em pequenos grupos tem facilitado a
compreensão e a aprendizagem, pois o
compartilhamento de informações em grupo resulta
em benefícios para a solução de problemas, o que
facilita a aprendizagem colaborativa e experiências
de aprendizagens bastante positivas.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa exploratória que tem por
finalidade analisar as possibilidades de interação
dos alunos com a internet em relação ao
desenvolvimento da pesquisa e da busca por novas
metodologias de ensino em amostras aonde a
tecnologia chega apenas através da escola. Tratase
de uma comunidade interiorana que não possui
acesso à informação senão pelos meios televisivos
cuja problematização do conhecimento não se faz
necessário visto que atinge milhões de pessoas ao
mesmo tempo e direciona o tipo de informação sem
levar em consideração os anseios de quem busca
conhecimento.
Este estudo busca introduzir no meio escolar a
interação aluno-máquina-web a fim de evidenciar
que o uso do computador, bem como da internet,
propicia maior abrangência de obtenção de dados
referentes aos conceitos aplicados à ciência, no
ensino fundamental.
O projeto teve seu início em agosto de 2008 e se
estenderá até dezembro do mesmo ano e as
primeiras análises dão conta de que o processo de
aprendizagem dos conceitos científicos se faz de
maneira mais ágil com o uso da tecnologia
informatizada em relação aos livros didáticos
usados em sala de aula.
A internet propicia maior possibilidade de interação
do aluno com o conhecimento e apropriação de
conceitos, pois desperta a curiosidade e as
expectativas que vão surgindo estão relacionadas
aos conceitos de familiaridade e interesse pela
exploração do ambiente para se dar o processo de
apreensão do conhecimento.
3. DISCUSSÃO
O estudo ainda está em processo de construção,
porém observa-se que há um crescente interesse
pelo uso da informática na sala de aula tanto por
parte dos alunos como de professores.
O computador como ferramenta auxiliar da
aprendizagem promove maior interação do aluno
com o conhecimento e proporciona prazer em
aprender, despertando a curiosidade e o interesse
pelo aprender.
Observa-se neste momento inicial que a ansiedade
provoca a busca por meios mais rápidos de
informação e entretenimento.
A possibilidade de se conectar a várias pessoas e
interagir com culturas diferentes têm propiciado a
incorporação e maior exploração dos ambientes
virtuais de conhecimento e isto pode e deve ser
usado como ferramenta na superação do
analfabetismo tecnológico que se tem observado no
momento atual.
Cabe ao educador buscar a melhor forma de
introduzir esses conceitos e utilizar-se dessa
ferramenta valiosa no processo ensinoaprendizagem
e produzir situações que busquem a
interatividade dos alunos com a rede mundial de
informatização, cujos benefícios podem mudar o
conceito de sociedade que se tem nos dias atuais
promovendo o domínio do conhecimento de forma
mais igualitária e sociabilizada.
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se pretende substituir simplesmente o contexto
da educação formal tal qual é compreendida até
então nos dias de hoje, mas vale ressaltar que o
aprimoramento das tecnologias de informação
trouxe, ao longo da história, muitos benefícios para
a humanidade, seja no campo da educação, da
industrialização, da pesquisa, da educação informal
ou simplesmente pelo prazer de saber é importante
que novos meios de conhecimentos sejam inseridos
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para o crescimento e o desenvolvimento do ser
humano.
A prática pedagógica não tem sido mais a de
reprodução do conhecimento sistematizado pelo
homem e escrito em páginas de livros ou revistas,
mas em tradução de produção de novas formas de
comunicação através do saber instituído por novas
tecnologias informatizadas, pois possuem a forma
mais rápida de interação homem-homem e abre
caminho para produção de novas formas de
interação de novas culturas.
O computador tem se tornado uma ferramenta de
grande relevância no processo ensinoaprendizagem
e na busca por novas formas de
informação e comunicação, já que o mesmo, em
conjunto com a rede de informações denominada
internet, provoca em seus usuários um
desprendimento incontrolável de conhecer, produz a
interação entre culturas diversas sem que se gaste
muito por isso e com satisfação para quem usa.
O que se busca é defender o uso do computador
como meio de auxílio na aprendizagem escolar sem
abandonar as práticas pedagógicas que até agora
fizeram parte do cotidiano escolar, pois um dos
meios de comunicação de massa que mais atinge a
população é a televisão que designa como única
forma de interação do usuário com a informação é a
troca de canal, sem a possibilidade de trocar de
informação ou de conhecê-la de forma diferenciada.
O computador e a internet possibilitam a interação
do usuário com a informação detalhada e consegue
produzir neste a capacidade de interagir com o
conhecimento de várias formas.
Enfim, se defende que o uso do computador em
qualquer instância do saber, seja ele em casa, nos
locais públicos ou dentro da escola, faz com que as
desigualdades sociais inerentes ao saber e ao
domínio do conhecimento diminuam aproximando
as pessoas de diversas formas de cultura e
apreensão do saber sistematizado pela
humanidade.
Como a escola tem sido vista, por diversos autores
que defendem a autonomia para o conhecimento,
como uma das formas de exclusão mais
pertinentes, é preciso que a escola resgate o
verdadeiro papel dela que é promover a educação
em todos os âmbitos de forma a atingir o máximo de
público possível com o objetivo de formar cidadãos
críticos e cientes de que necessitam buscar o seu
próprio conhecimento para exercer sua forma mais
plena de cidadania, a apreensão e o domínio do
conhecimento para não ser dominado pelo homem
que a domina.
REFERÊNCIAS
AXT, M.
Educação: um texto em construção.
Educação. v.3, n.1. Porto Alegre. setembro, 2000.
BEILER, A. et al.
e o Trabalho Colaborativo
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MORAN, J. M.
Tecnologias.
Alegre. setembro, 2000.
SCHUCH, E. M. M.
Virtual
setembro, 2000.
TEIXEIRA, A. C. Internet e Democratização do Conhecimento:
repensando o processo de exclusão social. Passo Fundo:UPF .
2002
U n i v e r s i d a d e Te c n o l ó g i c a F e d e r a l d o P a r a n áTecnologia na Educação, Tecnologia para aRevista Informática naAs Inteligências Interpessoal e Intrapessoal.Revista Informática na Educação. v.Ensino e Aprendizagem Inovadores ComRevista Informática na Educação.
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